© Wong Kar-Wai | 2046
“numa noite de audácia incomparável
passo a tratar-te por tu, e abraço com as pontas dos dedos
os nós das tuas mãos; no fresco calor condicionado
de um quarto onde a luz não dá para ler, recito
estrofes e mitos; beijo-te, não é? nada estava escrito,
nenhuma verdade comum aos planetas,
éramos só nós sem nenhum segredo,
vivos e completos, serenos, mortais”
|
"Agora é o teu corpo que procura
ResponderEliminarna orla da floresta, uma fogueira
onde acordar as mãos de forma humana"
[António Franco Alexandre]
Beijo-te,
"Naquela noite, dos seus olhos mortais, a que agora descia, esperavam-no também o amor..." Jorge Luís Borges
ResponderEliminarBeijo-te,