21/06/12

debruço-me

© Maria | Quinta das Corujeiras - Guimarães, 2012

"De coração nas mãos
debruço-me para ver o seu corpo de árvore estremecendo ao vento Ó dá-me, melodia..."

António Franco Alexandre

2 comentários:

  1. "Não fora o gesto humano de querer-te
    como quem, tendo sede, vê na água
    o reflexo da mão que a oferece,
    seria folha de árvore ou sério gnomo
    absorto no silêncio de uma rima
    onde a morte cessasse para sempre."
    [António Franco Alexandre]

    Beijo-te,

    ResponderEliminar
  2. Tudo para os olhos.
    E nos olhos um ritmo,
    uma cor fugitiva,
    a sombra duma forma,
    um repentino vento
    e um naufrágio infinito.

    Octávio Paz

    Para sempre.
    Beijo-te,

    ResponderEliminar