Ólafur Arnalds | Living Room Songs, 2011
«Às vezes chegamos a acreditar, no meio deste caminho sem margens, que depois não haverá mais nada; que não se poderá encontrar nada do outro lado, no fim desta planura rachada de gretas e de arroios secos. Mas sim, há algo. Há uma aldeia. Ouvem-se os cães a ladrar e sente-se no ar o cheiro do fumo, e saboreia-se esse cheiro de gente como se fosse uma esperança. Mas a aldeia está ainda muito para lá. É o vento que a aproxima.» Juan Rulfo
Ólafur Arnalds | Living Room Songs, 2011
As árvores dizem o teu nome quando o vento pergunta, a chuva repete-o quando o céu se debruça. Sinto o teu respirar nos meus lábios, os teus breves movimentos, cores que se podem ouvir. Os meus lábios encontram o teu sorriso mesmo naquele momento. Vejo mais do que posso ver mas nunca o suficiente. Uma mensagem, esta imagem.
ResponderEliminarBeijo-te,
"tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo.
ResponderEliminarEscuta,
ouve.
Amor.
Amor."
José Luís Peixoto
Assim mesmo. Tudo.
Beijo-te,