07/04/15

© John Freeman |Tomas & MonicaTranströmer, 2014

Enquanto Monica empurra suavemente a cadeira do marido por uma rampa que leva à casa, até entrar na sala, todos os símbolos da grande poesia de Tranströmer sopram à nossa volta. O chão em redor está cheio de raízes e de musgo. O vento sussurra nas árvores. Cheira a sal marinho e a resina. Há certamente um falcão ou um bútio que nos sobrevoa, espreitando-nos, observando a cena. 
Tranströmer começa de imediato a apontar para coisas, em gestos silenciosos, do género: "Olheera isto que eu estava a tentar dizer."

John Freeman, aqui.

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