14/03/13


© Jorge F. Marques

"Aqueles foram os dias depois de uma tempestade. Literalmente. O mar mostrava-nos ainda a sua verdadeira força. Cada fotografia que tirava era uma mera tentativa de recriar o que tinha imaginado. Estes dípticos são, na realidade, dois fragmentos do mesmo negativo. Complementam-se, mas é o nosso cérebro que faz a conexão entre eles e preenche a informação em falta. É a nossa própria maneira de imitar a natureza."

Jorge F. Marques 

2 comentários:

  1. "o sangue a ferver
    sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de
    medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?"

    [josé luís peixoto]

    beijo-te,

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    Respostas
    1. "Morrer é nada; perder-te é que é difícil."
      Umberto Saba

      Beijo-te,

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