11/02/13

© Jean-Marie Périer, 1964

“(…) Por limitação corporal, geográfica, de tempo, estamos condenados à vida que temos. Escrever é uma libertação. É um acelerador do quotidiano. Ou ler. Tanto faz, não distingo muito o ler e o escrever, porque para mim a possibilidade de ficção é igual de um lado ou de outro: é o encontro com outras vidas. E não nos sentimos tão sozinhos. 

Eu não tenho dúvidas de que escrevo para ser amada. Aliás, eu existo para ser amada. Acho que é o objectivo de cada um de nós, só que uns sabem e outros não. A escrita é também uma sedução. Eu, como leitora, sinto sempre que estou a ler o melhor que aquela pessoa tem para me dar, estou a ouvir, é um diálogo.” 

Dulce Maria Cardoso, aqui

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