16/01/13

© Alexander Gronsky


"Estes pensamentos não têm mais ninguém, morrerão connosco, deixando apenas as cinzas de que um vento iletrado disporá insensivelmente. As bibliotecas que queimámos com um prazer minucioso, uma febre elevando o sangue à altura de um majestoso incêndio. Noites em que lançámos sinais de fumo exaltantes à nossa tribo perdida pelos séculos. Somos tão poucos, tão isolados e frágeis, sempre os últimos representantes de uma espécie prometida à extinção. Mas à beira do desespero, numa solidão revoltante, resistimos." Diogo Vaz Pinto, in O melhor amigo 

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