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© André Kertesz |
"Pode-se deixar de escrever, mas não de ler; quando se lê, há sempre qualquer coisa mais para acrescentar ao nosso entendimento do mundo – ainda que também a experiência da leitura, com o tempo, mude.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF3I-3SDGWJPYdZ-zUIRh0TfzgtTK04hD2UOHsuwlFWWb7sDVPzJrlKBZvw09JUT_7Akybztz7RKH_1iy_HKNoaPhb_BYFDBEdTyUL2jJBp9tpSK2418yuEvRSy1YezYjBsKkqnGDr5Sw/s1600/Leonard+Neumann.jpg) |
© Leonard Neumann |
(...) Gastão Cruz escreveu um poema, A leitura, que apareceu em 1963 no livro A Doença. Nele, a leitura aparece como qualquer coisa que nos pode tomar o corpo, como um vírus, uma bactéria, um bicho que se vai alimentar do hospedeiro. Evoca o estado de transe que todos os grandes leitores conhecem da infância e da adolescência, quando nada mais importa do que o universo que temos nas mãos, podendo ser mais real do que a própria realidade, ou, pelo menos, mais essencial.
Faz também pensar em longas férias de Verão e na praia, onde os livros se consomem com sensualidade e uma certa indulgência."
Susana Moreira Marques, aqui.