© Manoel de Oliveira | Aniki-Bóbó, 1942 |
As intenções do filme são outras e mais essenciais: «Fazer espelhar nas crianças os problemas do Homem, problemas ainda em estado embrionário, pôr em oposição concepções do Bem e do Mal, o ódio e o amor, a amizade e a ingratidão [...], sugerir o medo da noite e do desconhecido, a atracção da vida que palpita em todas as coisas à nossa volta, contrastando com a monotonia do que é fechado, limitado por paredes, pela força ou pelas convenções.» Essa é a matéria documental fundamental de que é feito Aniki-Bóbó: o mundo humano elementar dos sentimentos primeiros e essenciais. Porque «o perfume da realidade está na essência.»
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