"O acaso? É difícil dizer que não existe, mas de qualquer maneira ia-me convencendo de que grande parte daquilo que parece acontecer «por acaso» somos nós que fazemos com que aconteça; somos nós que, depois de mudarmos os óculos com que olhamos o mundo, passamos a ver aquilo que antes nos escapava e por isso pensávamos que não existia. Resumindo, o acaso somos nós." Tiziano Terzani
31/03/11
por acaso somos nós...
"O acaso? É difícil dizer que não existe, mas de qualquer maneira ia-me convencendo de que grande parte daquilo que parece acontecer «por acaso» somos nós que fazemos com que aconteça; somos nós que, depois de mudarmos os óculos com que olhamos o mundo, passamos a ver aquilo que antes nos escapava e por isso pensávamos que não existia. Resumindo, o acaso somos nós." Tiziano Terzani
30/03/11
perfeitamente
© Robert Gligorov - Stars Watcher, 2006
"Como é que, então, agora tão perfeitamente consciente, tão sensível às oscilações do vento ou da luz, te ergues silenciosamente sob o azul do ar? Em ela estás imerso." F.M.
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29/03/11
28/03/11
O mais importante
© Fjorge | Évoramonte, 2010
"O mais importante a fazer neste mundo é arranjar algo para comer, algo para beber e alguém que nos ame." Brendan Behan in, Nova Iorque
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25/03/11
Era uma vez
© Robert Gligorov
ELE: «Quem no mundo pode afirmar que alguma esteve unido assim a um outro Ser humano? Eu Sou Uno. Nessa noite eu aprendi o que era o espanto. Ela levou-me a casa. E encontrei-me em casa. Era uma vez... e portanto Será! Terei vivido dentro dela. Somente o espanto sobre Nós, o espanto sobre o Homem e a Mulher que fez de mim um ser humano. Eu sei agora aquilo que nenhum Anjo sabe.» in, As Asas Do Desejo
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11/03/11
uma síntese disto tudo
© Maria | Agosto, 2009
é porque existe o desejo, o olfacto, e o medo,
e os vivos apaixonam-se por outros vivos,
e lembram-se, por vezes, do enorme número de mortos,
e dentro destes há alguns que os fazem desligar a luz e o trabalho,
e o quotidiano aí já não basta,
porque o coração tem em certos dias um orçamento incomportável
E não basta então a mulher que amamos,
nem os filhos
- os que nos vão sobrevive no tempo -
e é preciso sair, e não basta sair para a rua e correr,
é preciso sair dos ossos,
fugir do obrigatório, à casa,
encontrar dentro dos bolsos o bocado de uma carta, de um mapa,
fragmento que possa reconstruir o caminho para a casa da infância
onde Deus era chocolate e o resolvíamos
assim, de uma vez, porque o comíamos
Porque mais tarde crescemos e ganhámos
dinheiro, família, e alguns outros assuntos,
mas perdemos qualquer coisa de que é impossível falar,
de que não sabemos falar.
E é preciso isso tudo,
e por quase tudo o que faltou dizer,
é por isso que é bom, por vezes,
suspender a noite e o coração,
e obrigar o cérebro à paragem surpreendente.
E é por isso que é bom, por vezes,
ocuparmos o corpo no acto de sentar,
e pedir, então, à arte, à literatura, ao teatro,
que nos salve,
por enquanto,
antes de morrermos.
Gonçalo M. Tavares
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10/03/11
o amarelo resiste
09/03/11
03/03/11
hoje venho felicitar-te
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