© Maria | Porto, 2011
Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu silêncio, mas eles não se esquecem de nós... Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos, até a esperança em todas as suas formas.
Os livros caem do céu, fazem grandes linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio. Tudo neles é absoluto, até as contradições em que tropeçam. E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados, a hipnotizar-nos por telepatia." José Luís Peixoto in, Uma Casa Cheia de Livros
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