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11/03/13

© Josef Breitenbach | Annabella, 1935


"Os antigos usavam a palavra fantasia para designar esta faculdade que transforma as sensações em formas; nós, os modernos, chamamos-lhe imaginação. O aspecto central desta faculdade é a sua capacidade para descobrir relações entre as coisas e assim inventar ou criar objectos novos. A arte de Marie José é um exemplo desta faculdade: combina formas e elementos diferentes, descobre uma relação oculta entre eles e une-os num verdadeiro concerto visual que não exclui as oposições, as dissimetrias e o humor. Transforma as sensações em visão e a visão num objecto vivo. Esses objectos por vezes surpreendem-nos e outras fazem-nos sonhar ou rir (o humor é um dos pólos da sua obra). Signos que nos convidam para a viagem imóvel da fantasia, pontes para o infinitamente pequeno ou para as lonjuras galácticas..."

Octavio Paz, in A espuma das horas: Marie José Paz

08/03/13

© Marie José Paz | La plume bleue

Sonho de aparos

A mão azul
tornou-se um aparo que desenha.

Octavio Paz



"As construções e caixas de Marie José são objectos tridimensionais transfigurados pela sua imaginação e a sua sensibilidade em conceitos visuais, enigmas mentais portadores, às vezes, de imagens bizarras e inquietantes, outras, de percepções irónicas.
Mais do que coisas para serem vistas, são asas para viajar, velas para vaguear e divagar, espelhos para atravessar." Octavio Paz, in Figuras e figurações


Octavio Paz e Marie José Paz, 1971

"Foi um desejo expresso por Octavio Paz que estes poemas ficassem unidos às obras de Marie José, celebrando de maneira profunda muitos anos de vida, poesia e arte partilhada por ambos." José Bento, in Figuras e figurações