© AP | Queda do Muro de Berlim, 1989 |
Uma vez que a vida é movimento, acontece regularmente uma inadequação entre o que nós devemos fazer e o que queremos fazer, que se manifesta num desejo de ultrapassar os limites [molduras] que se nos põem. Se se der largas a esse desejo, surge um período de desordem antes de serem estabelecidos novos limites para a vida. É assim na vida individual, chama-se revolta adolescente, e na vida cultural, chama-se revolta de uma geração, revolução ou guerra. O que há de comum em todos estes movimentos é o anseio pela autenticidade, pelo verdadeiro, que simplesmente é o lugar em que as representações da realidade são uma e a mesma coisa. Ou por outras palavras, uma vida, uma existência, um mundo sem molduras, sem limites.
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