© Fjorge | Casa de Serralves, 2007
"morreste-me. Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso. Estás em nós e eu estou em ti. Eu jamais seria eu sem a tua presença constante na minha vida. Comparência que eu gostaria de poder prolongar. Mantenho a memória acesa com pedaços de imagens que me fazem sorrir.
Deixaste-te ficar em tudo... os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele."
José Luís Peixoto in, morreste-me
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"Em tudo quanto olhei fiquei em parte.
ResponderEliminarCom tudo quanto vi, se passa, passo,
Nem distingue a memória
Do que vi do que fui."
[Ricardo Reis]
Abraço-te,
"Só quero um sítio onde pousar a cabeça.
ResponderEliminarAnoitece em todas as cidades do mundo,
acenderam-se as luzes de corredores sonâmbulos
onde o meu coração, falando, vagueia."
Manuel António Pina
Beijo-te e abraço-te,