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Nuri Bilge Ceylan | Uzak, 2002
a solidão é uma espinha insidiosamente alojada na garganta. Um pássaro morto no jardim com neve. Nada me importa; mas tu enfim me importas. Importa, por exemplo, no sedoso cabelo poisar estes lábios aflitos. Por exemplo: destruir o silêncio. Abrir certas eclusas, chover em certos campos. Importa saber da importância que há na simplicidade final do amor. Comunicar esse amor. Fertilizá-lo. «Que me importa que batam à porta...» Sair de trás da própria porta, buscar no amor a reconciliação com o mundo." Fernando Assis Pacheco |
07/05/12
comunicar esse amor
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"Eu desgraço-me, escrevo, faço coisas
ResponderEliminarcom o vocabulário da tua nudez.
Tenho «um pensamento despido»;
maturação; altas combustões.
De mão dada contigo entro por mim dentro
como em outros tempos na piscina
os leprosos cheios de esperança."
[Fernando Assis Pacheco]
Beijo-te,
"Somos tão poucos, tão isolados e frágeis, sempre os últimos representantes de uma espécie prometida à extinção. Mas à beira do desespero, numa solidão revoltante, resistimos." Diogo Vaz pinto
EliminarBeijo-te,