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"morreste-me. Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso. Estás em nós e eu estou em ti. Eu jamais seria eu sem a tua presença constante na minha vida. Comparência que eu gostaria de poder prolongar. Mantenho a memória acesa com pedaços de imagens que me fazem sorrir.
Deixaste-te ficar em tudo... os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele."
José Luís Peixoto in, morreste-me
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23/12/11
morreste-me
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Arrefecerá este mundo, uma estrela entre as estrelas; uma gota brilhante, este imenso mundo nosso. Arrefecerá este imenso mundo um dia, algum dia deslizará no céu como uma bola de neve.
ResponderEliminarBeijo-te,
"Olho-te nos olhos. Sim, quero que saibas, não te posso esconder, ainda há uma luz fina a recordar-me todo o silêncio desse silêncio que calaste... Quero que saibas, cresce uma luz fina sobre mim que sou sombra, luz fina a recortar-me de mim, ténue, sombra apenas. Não te posso esconder, depois de ti, ainda há tudo isto, toda esta sombra e o silêncio e a luz fina que agora és." José Luís Peixoto in, Morreste-me
ResponderEliminarBeijo-te e sim, abraço-te sempre,