© Imogen Cunningham |
Mas
se o corpo é uma criação divina, atalhou Mário, então o corpo deverá ser
imortal. Como é que concilias a divindade do homem com a sua mortalidade? Eu
não creio na imortalidade, respondi, e creio, no entanto, que o ser absoluto se
encarna no homem. É aparentemente uma contradição, mas a contradição é inerente
ao homem. A sua natureza é uma resultante da totalidade universal e, por isso,
ele pode conhecer em si mesmo a plenitude do ser.
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