11/05/15

© Bernardo Martins


É aí, no mais íntimo, que nos apagamos, mas é também aí que o silêncio se incendeia, iluminando a realidade e unindo-nos a ela. É o nascimento de nós mesmos e o nascimento do mundo. Na suprema suavidade desta fusão, somos livres e unos, idênticos e puros.

António Ramos Rosa, in Mais silêncio mais sombra - Prosas seguidas de diálogos

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