13/04/13

© Mary Ellen Bartley



O sol

Calvino tinha nas mãos um livro cuja capa estava já por completo desbotada pelo sol. O que antes era uma cor verde-escura estava agora transformada num verde tranquilíssimo, quase transparente.
(...)
Era tempo de alguém agir. Era tempo de alguém retribuir esse toque carinhoso que em certos dias a luz do sol projecta no rosto do homem, tranquilamente, mas como que o salvando de uma grande tragédia, do desespero, por vezes do suicídio.

Gonçalo M. Tavares, in O Senhor Calvino e o passeio

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