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Estelle Valente | Gonçalo M Tavares, 09.12.2012
"A
conferência que o Gonçalo M. Tavares deu, no domingo, a partir das 15h30 (mais
coisa menos coisa), no S. Jorge, é um monumento. Um monumento de brilhantismo,
de sagacidade, de intelecto a funcionar. Dei comigo a pensar que uma conferência
do Gonçalo M. Tavares por mês faria mais pela prevenção da arterioesclorese e
da alzheimer que qualquer porcaria de químicos para derreter a proteína ou lá o
que é. Perdi imensas coisas do que ele disse. Porque ainda tentava apanhar o
elevador avariado e a importância da avaria na qualidade da nossa existência,
quando já ele saltitava sobre o círculo que representa a filosofia e
continuamente e sempre à mesma distância, gira à volta daquilo que
verdadeiramente importa e é essencial: o amor, o medo, a morte.
Antes
porém de encerrar a palestra, Gonçalo M. Tavares trouxe Godard, mas deixou-nos
com interrogação da sua própria lavra, absolutamente essencial, para introduzir
a urgência, a urgência deste flash que é a vida: «O que vou fazer enquanto não
morro?»"
io, in amor e outrosdesastres
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11/12/12
enquanto
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Tivemos o imenso privilégio de lá estar e assistir a esta brilhante e inesquecível palestra do Gonçalo M Tavares. Um momento roubado à imortalidade.
ResponderEliminarContigo,
Sem dúvida! E isso inclui a beleza de ter ouvido, mais uma vez e no mesmo fim-de-semana, a voz da Aldina Duarte e o piano do Júlio Resende.
ResponderEliminarMas o meu maior privilégio é o de estar ao teu lado, sempre.
Beijo-te,
As palavras não são minhas. Podem ser lidas, na íntegra, no maravilhoso http://amoreoutrosdesastres.blogspot.pt/
ResponderEliminarE foi de facto um privilégio ter lá estado.
Jamais esqueceremos.
E obrigada pela visita.