© Andrei Tarkovsky | The Mirror, 1975
Naquela noite, quanto tudo estava calmo, ouvi as águas rolar continuamente, lentas sobre as margens, Ouvi o assobio sussurrado do líquido e das areias, como que dirigindo-se a mim, cochichando, felicitando-me, Porque aquele que amo dormia comigo sob a mesma coberta na noite fria, No sossego, nos outonais raios de luar, seu rosto inclinado sobre mim, Seu braço em redor do meu peito, suavemente – e naquela noite fui feliz.
Walt Whitman |
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