© Richard Misrach
"e
o ar dos fins de tarde no Verão sobre as pálpebras, tem de haver
pálpebras, tem de haver glóbulos, eles devem ter-me explicado, alguém me
deve ter explicado, como é, o olho, à janela, frente ao mar, frente à
terra, frente ao céu, à janela, exposto ao, no Verão, à tardinha,
abrindo-se, voltando a fechar-se... eu devo ter compreendido, devo ter
querido, devo ter querido o olho, para mim, devo ter experimentado,
experimentei... eles amam-se, uma pessoa ama as vezes que são precisas,
precisas para ser feliz... ela chora... chama-se a isso emoção, a força
que a emoção tem, com que então a emoção é isso... respira comigo..." Samuel Beckett in, o inominável
"descobre em mim o eterno, o que arde, o que ama,
ResponderEliminar...e o vento do esquecimento arraste o que é doente!"
[Juan Ramón Jiménez]
Amo-te,
"amo-te e digo-te amo-te e quero-te para além da morte na vida
ResponderEliminarestou sempre à tua espera para te amar e dizer tu és o meu nome o meu fim"
António Gancho
E beijo-te,