"falaremos do tempo com os olhos presos dentro das chávenas inventaremos palavras cruzadas na areia... jogos e murmúrios de dedos por baixo da mesa beberemos café sorriremos à pessoas e às coisas caminharemos lado a lado os ombros tocando-se (se estivesses aqui!) em silêncio olharíamos a foz do rio é o brincar agitado do sol nas mãos das crianças descalças hoje"
"falaremos do tempo com os olhos presos dentro das chávenas
ResponderEliminarinventaremos palavras cruzadas na areia... jogos
e murmúrios de dedos por baixo da mesa
beberemos café
sorriremos à pessoas e às coisas
caminharemos lado a lado os ombros tocando-se
(se estivesses aqui!)
em silêncio olharíamos a foz do rio
é o brincar agitado do sol nas mãos das crianças
descalças
hoje"
[Al Berto]
Beijo-te,
quando voltaste, os teus olhos a as tuas mãos eram
ResponderEliminarchamas a falarem para mim.
eu estava na cama onde nasci vezes de mais.
peço-te, nunca esqueças o meu olhar de quando
voltaste.
era de noite. eu não esperava mais nada.
e tu voltaste.
eu sorri tanto. fui feliz e, nesse momento, morri.
José Luís Peixoto
Beijo-te,
"As mãos pressentem a leveza rubra do lume
ResponderEliminarrepetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba"
[Al Berto]
Beijo-te as mãos (e pés e tudo e assim),
Tuas mãos entre sonhos!
ResponderEliminarJuan Ramón Jimenez
Beijo-te muito,